Centros de emprego e de formação vão ter "papel principal"

Álvaro Santos Pereira reiterou hoje que os centros de emprego e de formação vão ter "o papel principal" na tarefa de arranjar empregos para quem está desempregado.

O secretário de Estado do Emprego, Pedro Martins, disse na quinta-feira que o governo admite financiar "serviços privados de emprego" que coloquem no mercado de trabalho desempregados que não recebem subsídio de desemprego, medida criticada pela oposição e pelos sindicatos.

O ministro da Economia desvaloriza as críticas, adiantando que o Governo vai lançar "alguns projectos-piloto e um estudo para perceber como são as melhores práticas que existem noutros países" para poder implementá-las em Portugal e "combater o desemprego".

"O papel principal é dado aos centros de emprego e dado aos centros de formação. As notícias que vieram hoje a público são notícias que especulam muito sobre muita coisa, mas o que realmente está em causa é um estudo", disse o ministro.

Álvaro Santos Pereira considerou que o programa de relançamento do sistema público de emprego, apresentado quinta-feira, "é um programa ambicioso de reestruturação" que tem como objectivo dinamizar os centros de emprego.

"O que interessa neste momento é que este programa de relançamento de sistema público de emprego, bem como as medidas para 2012 e outras consagradas já no acordo de concertação social, visam melhorar a formação de empregados, incentivar o regresso de desempregados ao mercado de trabalho e promover obviamente uma maior empregabilidade", disse.

O ministro da Economia falava aos jornalistas durante uma visita ao concelho de Sintra, no âmbito da iniciativa "Empresas à Sexta".

Álvaro Santos Pereira iniciou a visita pelo Palácio da Pena, monumento gerido pela empresa pública Parques de Sintra Monte da Lua. De seguida, o ministro conheceu a Wurth, na Abrunheira, e a Lusiteca, empresa onde se fabricam as tradicionais pastilhas Gorila

Diário Económico