Ministério Público instaura processos-crime na sequência dos ataques a 'sites'

O Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa instaurou processos-crime na sequência das notícias sobre os ataques a vários sistemas informáticos de uma força de segurança, autoridades financeiras e outras instituições do Estado.

Segundo uma informação do DIAP enviada à agência Lusa, foram instaurados vários processos-crime, cuja investigação foi delegada na Polícia Judiciária.

O grupo de piratas informáticos 'LulzSec Portugal' divulgou no fim de semana dados pessoais e confidenciais de pelo menos 107 elementos da PSP de três esquadras (14.ª, 16.ª e 38.ª) da zona de Chelas, Lisboa.

A LulzSec justificou no Twitter que a ação é uma "resposta aos ataques de mais de 50 'agentes provocadores' infiltrados na manifestação [do dia 24]". A lista contém postos, patentes, telefones e endereços eletrónicos.

Este grupo já foi protagonista de outros ataques, nos últimos meses, aos 'sites' do Ministério da Administração Interna, Polícia de Segurança Pública, SIS, PSD, CDS, PS, Parlamento, RTP, Sapo, Portal das Finanças e do Hospital da Cruz Vermelha.

Lusa