Denúncias de corrupção atingem Inspector-Geral de Trabalho

Há suspeitas de corrupção e compadrio que envolvem o Inspector-Geral da Autoridade para as Condições do Trabalho, empresas e sindicatos. Casos envolvem pagamentos de trabalhos supostamente realizados em data posterior à liquidação de facturas. E alegados favores a amigos pessoais de dirigentes socialistas, avança hoje o jornal i.

Uma série de denúncias internas de ilegalidades, indícios de corrupção e favorecimentos pessoais atingem directamente o inspector-geral de Trabalho, José Luís Forte, e já motivaram a intervenção do Ministério da Economia. A Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) financiou um CD-Rom de formação profissional à Febase, Federação do Sector Financeiro, por 160 mil euros, apoiou dois manuais à mesma entidade para a mesma formação e adquiriu equipamento informático por ajuste directo sem autorização prévia do ministério das Finanças, entre muitas outras irregularidades, escreve hoje o jornal i.

Existem ainda cartas de donos de restaurantes que invocam relações pessoais do Inspector-Geral de Trabalho com membros do Partido Socialista para lhe pedirem a intervenção da ACT contra estabelecimentos concorrentes

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