PSP: Sindicato Nacional de Chefes avança com dois processos contra Estado

O Sindicato Nacional da Carreira de Chefes da PSP (SNCC/PSP) vai instaurar dois processos contra o Estado português por considerar "ilegal" e "inaceitável" a não aplicabilidade da tabela salarial a todos os elementos da PSP.

O presidente do SNCC/PSP, Manuel Gouveia, adiantou à Agência Lusa que o Tribunal Administrativo vai receber em breve "duas ações" contra o Estado português, uma medida de luta "legal" encontrada pelo Sindicato Nacional da Carreira de Chefes da PSP, refere.

"Uma ação crime pela não aplicabilidade da grelha salarial a todo o efetivo da PSP e a outra ação pela não transição para o posto de chefe principal dos elementos da carreira de chefes que reúnem as condições para tal e que são neste momento cerca de 300", explicou o dirigente sindical.

Segundo Manuel Gouveia é "inaceitável que numa instituição como a PSP, que se deve pautar pelo cumprimento das leis", não esteja a ser cumpri-las relativamente aos seus funcionários.

A PSP tem cerca de 22 mil efetivos e apenas um por cento está abrangido pela nova tabela, recorda o Sindicato Nacional da Carreira de Chefes da PSP.

A segunda ação contra o Estado português é relativa ao posto da carreira de chefes, onde, segundo o dirigente sindical, o atual estatuto diz que em 2010 e 2011 os chefes com mais de 20 anos na carreira transitariam imediatamente para o posto de chefe principal (o topo da carreira), mas tal não sucedeu.

Lusa